terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Primeiras Impressões: Olympus Trip 35 (e sua regulagem)


Olá!

No último feriado, a família aumentou: chegou uma Nikon Coolpix que dá para começar a brincar de aprender muito bem. Estava o mês inteiro emocionada com a chegada dela até que...


A Olympus Trip 35 apareceu na minha vida da maneira mais inesperada possível! Há duas semanas, fui à feirinha que acontece todo sábado na Praça XV, no Centro do Rio e foi lindo(quando eu conseguir revelar as fotos, posto aqui sobre essa experiência)! Depois de lomografar várias coisas interessantes, passar por uma barraquinha especializada em fotografia analógica - gente, tinham três, eu disse TRÊS Pentax, cada uma com uma lente mais maravilhosa que a outra - estava indo embora com algumas comprinhas, achando que tinha ganhado meu dia quando, na última barraquinha perto do ponto do ônibus, encontrei duas Olympus Trip por R$20!

R$20!!! <3

Foi muita emoção para mim. Minha amiga até me ajudou na compra de tanta emoção que eu senti. Não tinha como voltar para casa sem aquela câmera, gente. Sério.

Voltei para casa com ela, feliz, amando, e aí, resolvi dar uma olhada na internet para ver o que achava sobre o funcionamento da câmera, os testes que devem-se fazer para ver se a câmera realmente funciona e... pelo visto, senhores, só quando eu revelar o filme vou descobrir.

O primeiro teste que se faz na câmera é tampar a lente e clicar o disparador. Se uma lingueta vermelhinha não subir no visor, é porque o modo automático (falarei mais para frente) foi para o espaço. Isso foi exatamente o que a minha linda Trip não fez. Porém, como decoração da minha casa, há uma outra Olympus Trip 35 que meu marido trouxe diretamente da infância dele. Ele diz que não funciona, mas a tal da linguetinha sobe. Eis a minha idéia: testar um filme na que eu comprei e, se não funcionar, testar na câmera de decoração. Para saber a continuação, continue lendo o loamo.


Contada a história da câmera (acho que sempre vou fazer isso depois de uma nova aquisição), vou mostrar como a câmera funciona.

A regulagem da Olympus Trip 35 é bem legal, e não nada difícil de se entender - inclusive, acho mais completa que a da Diana F+. Na lente da câmera, vêm alguns apetrechos de regulagem.

Não sei de dá para ver nessa foto, mas ali entre os números (que ficam pertinho do corpo da câmera) e a parte de regulagem de foco, há uma pequena linha vermelha, do lado esquerdo. Essa linha que vai indicar a regulagem da câmera.

Bom, agora os específicos: a Trip permite regular tempo de abertura, ISO (que antigamente, era chamado de ASA) e distância de foco.

A regulagem de foco é bem parecida com a da Diana. Ali, onde está indicando a linha vermelha, é para close; a segunda para retrato de meio corpo; a terceira, retrato de corpo inteiro; e a última, paisagem. Não tem muito mistério nessa parte, né? Li que a melhor regulagem é para retrato, seja de meio corpo ou corpo inteiro, uma vez que o primeiro plano da imagem fica nítido e o fundo, desfocado. É bem o tipo de coisa que eu gosto, mas só vou descobrir quando (se) revelar o filme.

A regulagem de ISO é muito legal! Se funcionar mesmo, é muito legal você ter a opção de escolher seu próprio ISO fora o ISO do próprio filme. A regulagem de ISO varia de 25 a 400. Tudo bem que não chega até um ISO muito elevado, mas já é algo maravilhoso! Tem gente que gosta de combinar o mesmo ISO do filme com o da câmera, para obter uma fotometria perfeita - mas eu sugiro exatamente o oposto disso. O legal de poder escolher seu ISO é brincar com isso!



A regulagem de abertura é mais complicadinha. Mas vocês vão ver, esse complicadinho é super simples.

Nessa câmera, temos duas opções: o modo automático e o modo manual de abertura. O automático é aquele da linguetinha vermelha, que falei mais acima. Não dá pra ver direito na foto das regulagens, mas do lado esquerdo daqueles números que ficam mais perto do corpo da câmera, tem um A vermelhinho. Esse A é o modo automático, e, se ele estiver funcionando, ele vai te impedir de fotografar com a luz inadequada. Essa é a melhor parte dessa câmera, povo! Pena que a que eu comprei não tenha mais o modo automático funcionando ):

Para quem não tem o modo automático disponível (como eu) e/ou para quem não quer saber de câmera regulando a luz, tem o modo manual, que são todos esses números. Num primeiro momento, fiquei bem triste e pensei em testar o filme inteiro clicando cada foto num tempo diferente de abertura - o que não seria ruim, porque preciso mesmo ter mais experiência quanto a isso, que é superimportante. 

Aí, a luz chegou na minha vida: quando comprei o filme (um Fujicolor Superia X-Tra 400), a caixinha dele vinha com as indicações da foto acima. Tudo que eu precisava saber sobre a regulagem manual de abertura! Cada f/ indica um tempo de abertura, e todos estão na regulagem manual da Trip. Agora sim, posso usar minha belezinha por aí!

Obrigada, Fuji! <3

Ah! Uma coisa superimportante é o tipo de filme usado pela Olympus Trip 35: é o famoso 35mm. Meu bolso agradece (:
Aliás, esse 35 do nome da câmera deve ser pelo tipo de filme, né? A gente que é leigo tem que fazer essas deduções...

É isso, povo! Espero voltar logo, logo com a revelação desse filme para mostrar como as fotos ficaram! Enquanto isso, deixo vocês com a revelação da Larissa do blog Lomogracinha:






Ressurgindo

Olá, pessoas!

Venho por meio desta me retratar quanto ao sumiço nos últimos meses. Gente, aconteceu uma porção de coisas: tentei paralisar o blog para umas reformas no layout (o que não deu certo), e aí vieram viagem, revisão para as últimas provas do período, as provas de fato e ainda tem mais uma outra prova que vou fazer agora em dezembro. Como quase tudo deu certo até agora - e estou finalmente de férias (: - vou voltar com força total para o blog, com o mesmo amor e carinho de sempre.

Não esqueci do meu compromisso com os lomoleigos! Estou de volta, e diga ao povo que fico!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Lomonografia

Não sei se estou pensando tanto em monografia que até mesmo quando pesquiso material de estudo para entender melhor a lomo atraio uma monografia muito legal só com lomografia!


O Imagine Uma Lomografia é um site que foi criado para ser um Projeto de Conclusão de Curso do aluno Émelly Varela para o curso de Arte e Mídia da UFCG. Nesse projeto, ele dirige alguns lomógrafos em ensaios inspirados em trechos da bíblia. Como boa agnóstica/ateísta/historiadora que sou, ADORO este tipo de tema. E tem fotos realmente muito boas.

Na opção Os Produtos, você clica em O Livro Fotográfico e pode conferir o projeto na íntegra, com as fotos de cada lomógrafo, a câmera e os filmes especificados para a realização de cada ensaio.

Achei muito interessante este tipo de trabalho, que pode até mesmo inspirar projetos dentro e fora de cursos e/ou faculdade!

E vocês, o que acham?

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Loamei: Zoe Zo


Oi (:

A lomógrafa da semana é a Zoe Zo, da Inglaterra. A Zoe começou a lomografar em 2010, quando comprou sua primeira Diana F+.



A Zoe brinca bastante com as cores e os auto-retratos, e eu acho o resultado muito bom! Ela tem um domínio bem legal quanto aos efeitos que se pode fazer com uma lomo.



Essa lomógrafa já ganhou alguns prêmios no site da Lomography, como Foto da Semana, Foto Mais Popular do Ano e Melhor Foto de Lightpainting.



Quem quiser conhecer mais sobre a lomografia da Zoe, é só clicar aqui.








quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Fotometria Simulada


Achei um site muito legal que simula a fotometria (que é o equilíbrio entre ISO, velocidade e abertura).

Sem desespero. Eu mesma ainda não domino muito bem esse tipo de linguagem (mas estou pesquisando e logo, logo compartilho de uma maneira menos complicada), mas dá para se entender.

Ali na foto, onde está escrito "aperture", você vai regular o diafragma. Ele é sempre indicado por f/algum número. Quanto menor o número, mais luz entrará na lente. Ou seja: quanto menor for o número, mais abertura e quanto maior for o número, mais abertura.


Posso estar falando besteira, mas acredito que na lomo, o tempo de abertura do diafragma vai no olhômetro, uma vez que não há lugar para regular isso direito. O que temos são aquelas regulagens de Ensolarado, Parcialmente nublado etc. Numa Canon, por exemplo, essas indicações vêm numeradas na lente:


Já ali onde está escrito "shutter" vai regular o tempo que você segura seu disparador. Isso implica em quanto tempo o obturador vai ficar aberto para a luz entrar - no tempo de exposição. Ele é sempre indicado por 1/algum número, pois calcula quantos segundos o disparador vai estar acionado - o obturador vai estar aberto. Ali na imagem que eu tirei do site, por exemplo, o obturador estava regulado para 1/15 segundos.
Na lomo, você vai fazer isso contando mentalmente, já que a câmera é manual.

Segundo este simulador, se o tracinho da parte de baixo estiver colado no traço do meio, a fotometria está perfeita, está equilibrada. Se o tracinho tender aos números negativos, estará mais escura e, se tender aos números positivos, estará mais clara.



Ali em "Focal length", a minha Diana é 75 mm, uma opção que não é possível nesse simulador. Isso vem escrito em toda lente, é bem fácil de ver.

E "Distance" é a distância que o seu objeto está. Já falamos sobre isso aqui.

O nome do site é CameraSim, e eu acho muito legal para nos acostumarmos com esse tipo de linguagem técnica, que é útil não só à lomografia como à qualquer gênero e grau de fotografia.

Prometo que, em breve, venho com informações mais claras a respeito de diafragma e obturador!




sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Loamo da Semana: Erika Grendel


A partir de hoje, toda semana vou procurar lomógrafos que gosto para compartilhar aqui. Hoje, escolhi uma das que mais me encanta com suas duplas exposições com flores e brincadeiras bem legais com filmes vencidos, Erika Grendel.


A Erika é eslovaca e, infelizmente, não achei muita coisa dela na internet. Mas tudo bem, as fotos dela são ótimas e já me sinto super realizada em ter elas como inspiração.



Eu simplesmente adoro esse tom primaveril da lomografia dela! É tão suave... E, para quem quiser fazer fotos semelhantes, é muito fácil. Ela usa recursos bem simples, como splitzers, filmes avermelhados (redscale), longas exposições...



Quem quiser admirar mais o trabalho da Erika, é só checar aqui. (:



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Como Fazer Lightpainting

Sempre fui apaixonada por Lightpainting, mas não fazia a mínima idéia de como acontecia. Na minha cabeça, era só questão de sorte.

Pois, para minha alegria, descobri que não é questão de sorte e, sim, alguma técnica. E não é nada difícil! 

Como ainda não tentei fazer (mas certamente vou, e trarei o resultado assim que revelar o filme), peguei fotos espalhadas pela internet. Mas vou explicar direitinho como se faz.

Material

Para fazer o seu lightpainting, você vai precisar:

1. Sua lomo (dã);
2. Algum lugar para apoiar sua câmera (se tiver um tripé, é o ideal);
3. Lanterna(s);
4. Escuridão;
5. Papel celofane, mas esse é opcional.



A primeira coisa a se fazer é regular a lomo para luz artificial: ou seja, puxar para o B. Se você tentar fazer um lightpainting na praia ao meio-dia, não vai chegar nem perto de conseguir. O lightpainting só acontece em lugares escuros. Nessa foto aí em cima, parece que não, mas com certeza devia estar escuro e a foto foi tratada depois no Lightroom, Photoshop ou algum do tipo. Também é aconselhável que se use roupas escuras (se alguma pessoa participar do lightpainting) para dar destaque à luz.

Câmera regulada, apoie-a em algum lugar para não desfocar a luz. O tripé é perfeito para essa (e várias outras) ocasiões, mas sei que quase ninguém tem, né? Eu sempre uso meu banquinho de madeira de tripé (:


Quanto às lanternas, isso depende de como você vai querer seu lightpainting. Se você quiser um mais fininho, use uma lanterna pequena ou aqueles lasers vermelhinhos, sabe? Para fazer cores diferentes, como na foto acima, você pode envolver sua lanterna com papel celofane de cores variadas. Assim, vai ter um lightpainting azul, outro vermelho... Sem papel celofane, eles devem ficar amarelinhos.


Com tudo preparado, só o que você vai precisar fazer é segurar o disparador tentando não se mexer enquanto todo o light painting acontece. Você só deve soltar o disparador quando terminar. Se houver uma pessoa junto desse lightpainting, a pessoa deve tentar ao máximo ficar imóvel (o que é bem complicado) para não borrar a foto.

Bom, instruções dadas. Depois delas, tudo que você vai precisar é da sua criatividade. Estou realmente muito feliz de ter descoberto como se faz isso! 

Quem ainda não tiver entendido direitinho, tem um vídeo que me ajudou bastante:



Agora é com vocês. Bom lightpainting!


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Dicionário do Principiante

Esses dias, achei um texto bem legal para quem ainda não entende termos técnicos da Lomografia/fotografia. Dá uma luz de lanterninha de cinema na cabeça de quem está começando.

Dá uma olhada:

Termos Fotográficos 


Abertura – A palavra ‘abertura’ se refere ao tamanho do buraco que permite que a luz entre dentro da câmera. No linguajar simples, uma grande abertura significa que muita luz conseguirá entrar na sua câmera na hora que você bater uma foto; uma pequena abertura significa que menos luz será capaz de entrar na câmera. Diversas câmeras permitem que você ajuste a abertura enquanto outras possuem uma abertura fixa.
ISO – O Número do ISO de um filme se refere a sua velocidade ou sensibilidade a luz. Um filme com um número de ISO baixo (como o 100) será menos sensível a luz e geralmente irá produzir imagens menos granuladas; é melhor usar filmes com essa velocidade em dias claros e de sol. Em contraste, filmes com número de ISO alto (como o 800) serão mais sensíveis a luz, portanto é melhor utilizá-los em dias nublados.
Múltiplas Exposições – Uma foto em múltipla exposição (ou MX) é aquela em que duas ou mais fotos são tiradas no mesmo frame. Diversas câmeras Lomography permitem que você faça múltiplas exposições; algumas delas são a LC-A+, LC-Wide, La Sardina, Diana F+, Diana Mini e Sprocket Rocket.
Half-Frame – Câmeras Half-frame permitem que você faça 2 fotos em 1 frame padrão de 35mm. Isso significa que você pode bater 72 fotos em 1 rolo de filme ao invés das tradicionais 36! Duas câmeras Lomography possuem a opção half-frame; a bonita Diana Mini e a talentosa LC-Wide – Dê um look nelas! 

 Legal, né? Tirei tudo daqui.

Post na Lomography.com

Olá!

Apesar de estar há um bom tempo sem aparecer por aqui (foi mal, dias cheios), dois artigos meus foram publicados no Lomography.com (esse e esse). Esses artigos ficaram de sexta (se não me falha a memória) a domingo nos artigos mais acessados do site. 

Gostaria de agradecer de coração a todas as pessoas que leram os artigos e o blog! Espero que eu tenha ajudado, viu?

Quanto à minha ausência, vou compensar: tenho posts fresquinhos aqui comigo. De acordo com semana, vou produzindo-os.

(:

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Como montar seu próprio Splitzer

Alguém deve ter se perguntado: O que é um Splitzer? 

A descrição da Lomostore é:
Com uma Diana F+ em mãos, é uma delícia tirar fotos normais de seus amigos, animais ou coisas favoritas. Mas que tal ir além desse grande quadro completo? Que tal fatiar suas imagens em metades e quartos?
Como não me dei por satisfeita, eu mesma explico: Splitzer é um "divisor" de lente, para obter somente metade (ou um quarto) da foto. Serve para fazer duplas-exposições ou múltiplas-exposições.

Ainda não entendi.

Okay, aqui estão algumas lomografias para que você entenda direitinho como funciona isso.





Agora ficou mais bem explicado, né? Para fazer esse tipo de coisa, você deve clicar mais de uma vez sem rodar o filme. Assim, uma foto fica por cima da outra, fazendo uma montagem. O que o Splitzer faz é não deixar a montagem bagunçada, já que ele permite que somente uma parte de cada foto apareça de cada vez.

Bom, uma vez explicado, vamos saber como se faz!

Você vai precisar de:


- Tesoura
- Régua
- Caneta bic
- Estilete e/ou tesoura 
- Fita isolante
- Uma tampinha que encaixe na lente da sua lomo

Não chame o desespero se não achar uma tampinha que não encaixa. Eu também não achei e deu tudo certo no final. Obrigada, Jesus. Daqui a pouco você vai entender.

Como fazer:

1. Trace uma reta na metade da tampinha.


2. Corte com o estilete a marca feita com a caneta.


3. Escolha a metade que você preferir e encaixe na lente. Se encaixar direitinho, revista com fita isolante. Se não encaixar, não comece a se descabelar que a solução vem na próxima instrução.



 4. Revista seu Splitzer com fita isolante até se encaixe adequadamente na sua lente. Isso pode levar algum tempo, já que você vai precisar cortar os pedaços de fita isolante, colar na tampinha e experimentar na lente da lomo. Quando não cair mais, seu Splitzer estará prontinho!



Eba! Agora, é só sair por aí criando múltiplas-exposições por aí! Sabe quanto você economiza fazendo um Splitzer em casa? Oitenta reais suados (dá uma olhada aqui). Oitenta! Dá até uma alegria...

Ah, sem falar que você pode personalizar seu Splitzer, colorindo como quiser, colando adesivos... aí fica com a imaginação de cada um. E ninguém vai ter um igual ao seu (:

Obs.: O Splitzer pode ser usado em qualquer lomo, não só na Diana F+.









segunda-feira, 24 de setembro de 2012

As 10 Regras de Ouro da Lomo

Olá!

Hoje resolvi trazer as 10 regrinhas da Lomo (que eu até cheguei a comentar aqui no blog em algum lugar).

1 - Leve a sua lomo a todos os lugares aonde vai.
2 - Fotografe em qualquer momento - seja dia ou seja noite.
3 - A Lomografia não interfere na sua vida - faz parte dela.
4 -  Aproxime-se o máximo que puder de seu objeto de desejo lomográfico.
5 - Não pense.
6 - Seja rápido.
7 - Você não precisa saber o que fotografou antes.
8 - ...nem depois.
9 - Fotografe sem olhar no visor.
10 - Não se preocupe com as regras.


Agora, meus pitacos:

Gente, a regra mais importante é a última. No fim, cada um vai personalizando sua forma de lomografar - ou seja, cada um faz do jeito que acha melhor. Mas são "regras" que deixam um novato empolgado.

Eu levo mesmo minha Diana para qualquer lugar que eu vá. Mas cheguei à conclusão que não dá pra sair clicando tudo feito uma desesperada porque, quando você pega a revelação dos filmes, se sente muito decepcionada com a qualidade de fotos que fez. Ah, pense que a relação filme + revelação dói no seu bolso. Isso faz a gente ter mais cuidado com o que vai capturar.

É bem legal se aproximar o máximo que puder do objeto que quer-se lomografar mesmo. Principalmente enquanto não dá pra comprar uma lente de close (existe!).

Fotografar sem olhar no visor... olha, nunca segui esta regra. Mas acho bem interessante fazer isso. Até porque a imagem do visor não é a mesma que a lente vai capturar, sabia? 

Quanto a ser rápido, cuidado. Seja rápido, mas tente não borrar a foto toda, tá? Só se for intencional.

O mais importante de tudo é: Lomo on! ;)

sábado, 22 de setembro de 2012

Regulagem na Diana F+

Como falei ontem sobre regulagem, resolvi colocar tudo explicadinho hoje. A minha é uma Diana F+, mas acredito que outros tipos de Lomo não devem ser diferentes.




Okay, é uma colagem muito tosca, mal-feita e blablablá, mas acho que dá pra entender. Como tentei fazer setas e não tive muito sucesso com isso, enumerei em cores diferentes as regulagens para foco e luz ambiente(fiz uma pequena legenda no cantinho). Ainda consigo ver pelo menos linhas na regulagem para luz do Sol. Ah, e desculpa a foto de celular desfocada. É a única câmera - fora a Lomo - que tenho em casa.

Vou começar pelo foco que, das três, é o mais simples:

1. Paisagem: nesse modo, você pode capturar paisagens (dã) ou objetos/pessoas que estejam longe. Quando você sabe que não vai conseguir focar ninguém direito ou dar destaque a algo, ajuste para paisagem. Do lado do desenho de paisagem, até vem dizendo - de quatro metros de distância para infinito. Ou seja, se o que você quiser lomografar está a quatro ou mais metros de distância, regule para este modo.

2. Retrato: Esse também é bem simples. Se seu objetivo é clicar alguém ou algo que não está nem tão perto nem tão longe, é essa regulagem de foco mesmo que você vai precisar. Ele funciona com dois a quatro metros de distância.

3. Close: Nem precisa explicar muito, né? O close é para capturar uma pessoa ou objeto que esteja pertinho. Com esse modo ativado, provavelmente você pode conseguir aquele efeito onde o fundo fica desfocado e o primeiro plano em destaque.

Ainda quanto ao foco, uma boa dica para não borrar a lomografia é, ao invés de segurar a base da câmera, segurar a lente. A câmera fica bem mais firme e as chances de borrar são pequenas.

Agora vamos às regulagens de luz:

Ambiente

1. Black: O black foi feito para ambientes escuros e/ou fechados com luz artificial. Luz artificial é toda aquela que não vem do Sol.  Porém, é preciso certo cuidado com ele: é indicado que, quanto mais escuro, mais tempo se segure o disparador. Se o disparador for segurado por menos de um segundo, a foto vai borrar e/ou ficar muito escura. Quanto mais firme a câmera estiver, mais nítida a lomografia vai ficar. Seria legal lomografar sempre com algum apoio quando o B estiver acionado - como tripé, banco, mesa, cadeira etc. - mas como eu sei que nem sempre (leia-se: na maioria das vezes) não vai haver apoio, o ideal é tentar segurar mesmo a lente, como já falei anteriormente.

2. Natural: só é possível salvar uma foto se usar essa regulagem à luz do Sol, à luz natural mesmo. Usando este modo em um lugar muito escuro ou de noite, é bem possível que a lomografia fique muito escura ou queime. Mas não confunda isso com regulagem de Sol. Mesmo com tempo nublado, deve-se usar luz natural.

Sol

Eu escrevi regulagem para Sol porque os desenhos são relacionados ao Sol. Mas pode-se lomografar em ambientes fechados e/ou com luz artificial, tá?

Nublado: Essa regulagem pode ser regulada quando o tempo está realmente nublado ou em lugares bem escuros. Particularmente, eu sempre uso essa regulagem em ambientes com luz artificial, mas não é o indicado.

Parcialmente nublado: Usa-se esse modo quando você vê nuvens e sol no céu. Quando o céu está bem azul mas ainda há alguma nuvem lá, eu também uso parcialmente nublado. É bem interessante clicar com luz de tarde/tardinha nesta regulagem. Oficialmente, é a indicada para lomografar com luz articial. Mas na lomo não existe essa regra de "oficial", né?

Ensolarado: Em ambientes com muito Sol. Ponto. Geralmente, as fotos ficam bem nítidas com esse. Ah, neste modo SEMPRE regule a luz ambiente para N.

Pinhole: Esse é uma graça. O Pinhole faz vinhetas lindas! O problema dele (ou não) é que a foto sempre fica muito escurecida - as vinhetas sempre são escuras - então é sempre bom segurar bastante o disparador e fazer de tudo para não tremer. Reza forte para ficar firme e ter uma vinheta perfeita.

Bom, acredito que não tenha esquecido de dizer nada. Qualquer coisa, faço um novo post com novidades (:

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Primeiras Impressões: Filme Lomography Color Negative 400

Olá, lomoleigos!

Aqui no loamo, vamos ter a tag "Primeiras Impressões", onde vou falar das minhas experiências com marcas, tipos, exposições e tudo que eu possa observar sobre filmes.

O filme que usei desta vez foi da própria Lomography - Color Negative 400. Esse 400 é referente ao ISO. O ISO regula a luz, ou seja: se eu usar um filme de ISO 100 e tentar lomografar em um lugar sem muita luz, a foto provavelmente vai sair escura. O 400 dá uma chance um pouco maior de se tirar fotos em lugares escuros.

Bom, eu uso uma Diana F+. Sem máscara (aqueles quadrinhos pretos que vêm junto com a lomo), é possível fazer 12 fotos. Na revelação, só saíram 11. Destas 11, várias fotos ficaram borradas.






















Na primeira, testei o modo Pinhole (Vinheta) combinado com Parcialmente Nublado. Ah, também tentei no Black (aonde se escolhe N - para luz natural - ou B - para luz artificial ou lugares escuros). Não ficou tão ruim assim, mas como eu segurei o disparador por alguns segundos sem apoiar em lugar nenhum, a foto borrou.
A segunda ficou um desastre total! Tentei fazer uma montagem lomografando duas vezes sem rodar o filme. Se eu não tivesse feito isso, a foto teria alguma possibilidade de ter ficado legal, mas com certeza ainda borraria. Eu estava num lugar bem escuro, onde só as luzes do palco influenciavam o ambiente. Sem nenhum apoio - de novo - dificilmente a foto ficaria digna. Essa estava combinada em Nublado com Black. Ou seja: precisaria segurar o disparador algum tempo sem tremer para obter êxito.

Não necessariamente a lomografia borrada é feia. Consegui capturar uma que gostei muito:

Já vi umas lomografias borradas bem interessantes. Qualquer dia, posto algumas aqui.


Essa foi a única muito escura. Há uma explicação: O ambiente estava completamente escuro, sem nenhum foco de luz e o disparador não foi segurado nem um segundo. Como não tenho flash (o flash da Diana é o preço da câmera), para as fotos ficarem nítidas em ambientes escuros, é preciso fazer aquelas regulagens das quais já falei e NECESSARIAMENTE (em Caps Lock mesmo) segurar o disparador por mais de um segundo, pelo menos. Ah, é bom lembrar que, segurando o disparador em tempo excessivo, a lomografia corre o risco de estourar (ficar clara demais). Mas isso depende do efeito que cada um busca.

Esse foi o primeiro filme que usei (leia-se: lomografava tudo que via e poucas foram as que eu realmente gostei). Tudo bem que uma das 10 regras de ouro da Lomo é "Não pense, só lomografe", mas há controvérsias. Minha dica é "Pense um pouquinho e lomografe". Isso não quer dizer que o filme tenha estragado as fotos: eu tenho total consciência de que fui eu mesma que consegui essa proeza. 

Em geral, gostei bastante do filme com ISO 400. Esse ISO realmente ajuda quem não tem flash.







quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Olá!

Este blog não é, nem tem a mínima vontade de ser algo profissional. Ele foi feito pra trocar informações como Lomoleigos, como eu. Como achei alguns sites e blogs falando sobre Lomo, mas nenhum para ajudar na dificuldade que um iniciante tem ao usá-la (porque colocar um filme em tempos de fotografia digital pode enlouquecer qualquer um), resolvi fazer deste o primeiro de muitos lugares aonde todos nós possamos trocar experiências.

Meu nome é Mariana Xavier, 21 anos, drogada e prostituída, amo fotografia, mas nunca tive muita intimidade com ela. 

E é isso. Espero ajudar e ser ajudada neste epaço

(: